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A DECLARAÇÃO DE JERUSALÉM 29 de Junho de 2008
Em nome de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo: Nós, os participantes da Conferência do Futuro Global Anglicano, nos encontramos na terra do nascimento de Jesus. Expressamos nossa lealdade como discípulos do Rei dos reis, o Senhor Jesus. Nós abraçamos alegremente seu comando para proclamar a realidade de seu reino que anunciou primeiramente nesta terra. O evangelho do reino é a boa nova da salvação, libertação e transformação para todos. À luz do acima exposto, concordamos em traçar um caminho juntos que promova e proteja o evangelho bíblico e a missão ao mundo, declarando solenemente os seguintes princípios de ortodoxia que sustentam a nossa identidade anglicana.
1– Regozijamo-nos no evangelho de Deus pelo qual fomos salvos pela graça através da fé em Jesus Cristo pelo poder do Espírito Santo. Porque Deus nos amou primeiro, nós o amamos e como crentes produzimos frutos de amor, arrependimento contínuo, esperança viva e ação de graças a Deus em todas as coisas.
2– Acreditamos que as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos sejam a Palavra de Deus escrita e contenham todas as coisas necessárias para a salvação. A Bíblia deve ser traduzida, lida, pregada, ensinada e obedecida em seu sentido simples e canônico, respeitando a leitura histórica e consensual da igreja.
3– Defendemos os quatro Concílios Ecumênicos e os três Credos históricos como expressão da regra de fé da única Igreja católica e apostólica.
4- Defendemos os Trinta e Nove Artigos como contendo a verdadeira doutrina da Igreja concordando com a Palavra de Deus e como autoridade para os Anglicanos de hoje.
5– Nós alegremente proclamamos e nos submetemos ao único e universal Senhorio de Jesus Cristo, o Filho de Deus, o único Salvador da humanidade do pecado, do juízo e do inferno, que viveu a vida que não poderíamos viver e morrer a morte que merecemos. Por sua morte expiatória e gloriosa ressurreição, ele assegurou a redenção de todos os que vêm a ele em arrependimento e fé.
6– Regozijamo-nos em nossa herança sacramental e litúrgica anglicana como uma expressão do evangelho, e defendemos o Livro de Oração Comum de 1662 como um padrão verdadeiro e de autoridade para adoração e oração, para ser traduzido e adaptado localmente para cada cultura.
7– Reconhecemos que Deus chamou e dotou bispos, presbíteros e diáconos em sucessão histórica para equipar todo o povo de Deus para seu ministério no mundo. Defendemos o clássico Ordinal Anglicano como um padrão de autoridade para ordens clericais.
8– Reconhecemos a criação de Deus da humanidade como homem e mulher e o padrão imutável do casamento cristão entre um homem e uma mulher como o lugar apropriado para a intimidade sexual e a base da família. Nós nos arrependemos de nossas falhas para manter este padrão e chamamos para um compromisso renovado, para fidelidade ao longo da vida no casamento e abstinência para aqueles que não são casados.
9– Aceitamos com agrado a Grande Comissão do Senhor ressuscitado para fazer discípulos de todas as nações, para buscar aqueles que não conhecem Cristo e para batizar, ensinar e trazer novos crentes à maturidade.
10– Estamos conscientes da nossa responsabilidade de sermos bons mordomos da criação de Deus, de defender e advogar a justiça na sociedade e de procurar o alívio e o fortalecimento dos pobres e necessitados.
11– Estamos comprometidos com a unidade de todos aqueles que conhecem e amam a Cristo e para construir relacionamentos ecumênicos autênticos. Reconhecemos as ordens e a jurisdição dos anglicanos que defendem a fé e a prática ortodoxas, e os encorajamos a se juntarem a nós nesta declaração.
12– Celebramos a diversidade divina entre nós que enriquece nossa comunhão global, e reconhecemos a liberdade em assuntos secundários. Nós nos comprometemos a trabalhar juntos para buscar a mente de Cristo em questões que nos dividem.
13– Rejeitamos a autoridade dessas igrejas e líderes que negaram a fé ortodoxa em palavra ou ação. Oramos por eles e exortamos-os a se arrependerem e retornarem ao Senhor.
14-Regozijamo-nos com a perspectiva de que Jesus volte em glória e, enquanto aguardamos este evento final da história, louvamos-lhe pela maneira como ele edifica a sua igreja através do seu Espírito, mudando milagrosamente as vidas.
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DECLARAÇÃO DE JERUSALÉM
Estamos fundamentados na Bíblia, unidos pela fé e esperança com milhares de Anglicanos pelo mundo, através da declaração de Jerusalém, elaborada pela Conferência do Futuro do Anglicanismo Global, realizada em Jerusalém no dia 22 a 29 de junho de 2008. Faça o download abaixo para maiores informações.
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QUADRILÁTERO DE LAMBETH
O seguinte “Quadrilátero” foi adotado na Conferência de Lambeth de 1888.
Ele foi baseado na Declaração da Câmara dos Bispos da Igreja Episcopal Protestante emitido em Chicago em 1886.
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Conferência de Lambeth de 1888, Resolução 11
Que, na opinião desta Conferência, os seguintes Artigos provêm o fundamento pelo qual a reconciliação pode ser, pela bênção de Deus, obtida mediante uma Reunião Doméstica:
- As Santas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, como “contendo todas as coisas necessárias para a salvação”, e como sendo a regra e o padrão final de fé.
- O Credo dos Apóstolos, como o Símbolo Batismal, e o Credo Niceno, como suficiente Declaração da fé Cristã.
- Os dois Sacramentos ordenados pelo próprio Cristo – o Batismo e a Ceia do Senhor – administrados pelo uso regular das palavras de Cristo que os instituiu e dos elementos por Ele ordenados.
- O Episcopado Histórico, adaptado localmente nos métodos de sua administração para as variadas necessidades das nações e povos chamados por Deus na Unidade de Sua Igreja.
SER ANGLICANO SIGNIFICA
Ser parte da Igreja Universal de Cristo, sem excluir ou isolar-se de outros cristãos. Participar da vida do povo de Deus, com sua alegrias e tristezas. Pertencer a uma comunidade onde cada pessoa é respeitada em sua individualidade e pode utilizar os seus talentos. Apresentar uma teologia baseada nas Escrituras Sagradas e na Tradição, coerente com a inteligência e com a razão. Estar disposto a celebrar a unidade na diversidade. Considerar com seriedade as Escrituras Sagradas, sem crer que cada passagem deva ser interpretada literalmente. Preferir a liberdade em Cristo, mais do que a uniformidade de opiniões.
Sentir devoção e reverência pelos Sacramentos, sem tentar definir cada ponto desses grandes mistérios. Conceber o ministério como dever e privilégio de todos os batizados. Insistir na moralidade (aquilo que é bom e edifica) e evitar o moralismo (que define a salvação decorrente de uma conduta e não pela obra de Cristo). Participar da herança apostólica, a fé no Evangelho de Cristo. Ser parte de uma história antiga e sagrada, que se renova a cada dia. Crer que a Igreja é de todos e que todos têm o privilégio de sustentá-la segundo a possibilidade de cada um. Participar da administração e do governa da Igreja segundo a ordem estabelecida. Pertencer a uma família internacional, intercultural e inter-racial, que por mandato de Cristo, proclama o Evangelho até o último rincão da terra.
(Cartaz afixado na Catedral de Cantuária em 1988, por ocasião da conferência de Lambeth)
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